quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

LAJEADO SOB A AMEAÇA DA DENGUE


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE LAJEADO e
16ª COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE / SES /RS 

COMUNICADO CONJUNTO, em 27/02/2013.

A Secretaria da Saúde de Lajeado e a 16ª Coordenadoria Regional de Saúde vem comunicar à comunidade regional e à imprensa, que o município de Lajeado está sob o risco de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, que conhecidamente é o vetor da DENGUE. Tal risco se tornou eminente a partir da constatação da presença do mesmo neste município. Em janeiro de 2012 foi verificado o primeiro foco do mosquito, no Bairro São Cristóvão. Já nos meses de novembro de 2012, janeiro de 2013 e fevereiro de 2013, foram encontrados 3 novos focos nos Bairros Montanha, Americano e Santo Antônio, respectivamente. 
A partir disto, estamos procedendo na delimitação dos focos, investigando o entorno e monitorando todas as 147 armadilhas espalhadas pelo município, semanalmente. Este procedimento pretende detectar precocemente a presença de novos focos. Um grupo de sete agentes epidemiológicos da SESA/LAJEADO está a campo neste trabalho, coordenados pelo biólogo responsável e apoiados pela equipe técnica da 16ª CRS. 
A situação está controlada, mas é fundamental que a população de Lajeado contribua, recebendo os Agentes Epidemiológicos e permitindo as vistoria de suas residências. Passamos por um período de muitas chuvas associadas ao calor intenso, dois fatores que são bastante propícios para a proliferação do mosquito. 
Considerando que o quadro deve se manter no mês de março, estamos sob o risco real de infestação. As autoridades sanitárias estão atentas e vão trabalhar para minimizar os riscos. Porém, é de suma importância a participação da população, mantendo a cidade limpa e eliminando focos de procriação do mosquito, que são fundamentalmente todo e qualquer tipo de depósito com água parada. Pneus, vasos de flores em cemitérios e residências, resíduos com capacidade de acumular água e que estão pelas ruas e terrenos baldios, piscinas não tratadas, enfim, qualquer meio em que há água acumulada e parada é um potencial criadouro do mosquito causador da dengue. Juntos, podemos evitar que a Dengue chegue até nossa cidade. É uma ação que passa pelo poder público e que precisa do apoio incondicional de toda população. 


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Como é o mosquito da dengue?
O inseto é um pernilongo escuro com listras brancas e tem por hábito picar durante o dia.
Como o inseto é infectado?
O Aedes aegypti somente se infecta com o vírus da dengue ao picar uma pessoa com a doença, então o mosquito passa a transmitir o vírus.
Quais os principais sintomas?
A dengue clássica se manifesta assim:
99% das pessoas apresentam febre durante cerca de sete dias com início abrupto.
60% têm dor de cabeça frontal severa, dores nas articulações e músculos.
50% têm dor atrás dos olhos (retro-orbital);
50% têm prostação, indisposição, perda de apetite, náusea e vômitos. 
25% têm manchas vermelhas no tórax e braços.
IMPORTANTE: A Dengue se diferencia de resfriados e gripes por não apresentar sintomas respiratórios.
Há tratamento para a doença?
Não existe tratamento específico. Diante a mínima suspeita de dengue não utilize medicamento a base de ácido acetil-salicílico. Beba bastante água e consulte um médico.
Existe vacina contra a dengue? Quantas vezes a pessoa pode ter a doença?
Não existe vacina. Existem quatro tipos de vírus (Den 1, Den 2, Den 3 e Den 4), pode-se adoecer por cada um dos vírus circulantes que está no mosquito, então, quatro vezes. Cada tipo confere imunidade.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O que Santa Maria nos ensinou?


Faz um mês já. Mais de vinte ainda estão no hospital, assistidos pelo SUS, sobrevivendo, lutando pela vida, nas mãos de profissionais da saúde. Mas, 239 morreram. 239! Todos os dias nós vimos notícias vindas de lá. Responsabilidades estão sendo apuradas. O empurra-empurra é diário. Alguém não fez o que devia ser feito. Ou, muitos não fizeram. E, nisso tudo, 239 morreram.

O que Santa Maria nos ensinou? A boate Kiss tinha problemas, estava visto. Depois do acontecido muitas vozes denunciaram os problemas de antes, mas ninguém, de fato, tinha feito algo. Ela funcionava. E se dá a tragédia. O que está posto é que há regras, legislação, leis, que dizem o que fazer e o que não fazer. Talvez nem tudo que está no papel, planejado, funcione exatamente como tem que ser na hora que as coisas acontecem. Mas, se nada está no papel, se nada foi pensado, não se tenha nenhuma dúvida, nada vai dar certo. O improviso, neste caso, é mortal. E foi.

No caso da saúde vivemos situações semelhantes no dia a dia. O improviso é a causa das muitas “dores de cabeça” pelas quais passamos. Coisas mal construídas, mal combinadas, durante décadas, descambam na incerteza. Não há jeitinho. A regra, no caso, é dura e rígida.
Vejamos o caso da Vigilância Sanitária. Quando ela alivia, o que acontece? Alguém se machuca, passa mal, se queima, intoxica, morre. É compreensível que a outra parte, o vigiado, se sinta oprimido, se sinta coagido frente às regras. Mas, acreditem, o que a regra quer é proteger ao usuário de um serviço. Não é simpático, mas necessário. Salva vidas, garante qualidade de vida.

Se nós aprendemos alguma coisa com Santa Maria é que com a vida não se brinca. Em todas as circunstâncias. Um trabalho árduo que requer que as forças da comunidade queiram fazer juntos, na crítica propositiva, na elaboração de propostas, estratégias, sistematização de ideias. No juntar das mãos em torno de algo maior que o interesse particularista que ultrapassa a vida solidária. Caminhamos...

Unidade de Saúde do Conservas

Nesta terça-feira, 26/02, pela manhã cedo a médica do Posto de Saúde do Bairro Conservas não pode comparecer, por problemas de saúde. Cerca de 15 pessoas esperavam por atendimento e, tão logo informados da falta da profissional, imediatamente o médico coordenador clínico da Secretaria de Saúde de Lajeado, Dr. Carlos Dorneles dirigiu-se ao local e substitui a profissional. 

Pela manhã foram atendidas as 15 pessoas e mais 5 que lá chegaram, posteriormente. Não houve prejuízo a nenhum usuário do SUS. O presente esclarecimento se faz necessário frente às manifestações que ocorreram na Câmara de Vereadores, na sessão de hoje. Temos a declarar que mesmo médicos adoecem e tomamos as providências, substituindo a profissional, como já afirmamos. 

Temos um quadro de profissionais qualificados e vamos sempre nos esforçar para melhorar a rede. A saúde de Lajeado terá um salto de qualidade em todas as dimensões e a secretaria está trabalhando no planejamento e na organização da rede. Por fim, no entanto, é preciso dizer que a legislação do SUS impõe regras e elas servem para regular o sistema, evitando abusos e definindo critérios para o acesso justo. Isto significa que junto com o conselho de saúde, vereadores e comunidade, vamos fazer um SUS melhor. Críticas e sugestões são bem vindas, desde que justas e viáveis. Críticas infundadas ou maldosas serão esclarecidas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Que tal manter a Avenida Tallini (na Univates) limpa?


Sou frequentador da Avenida Alberto Tallini, da Univates. Passo ali seguido, inclusive sábados e domingos de manhã. Me dá uma alegria ver o pessoal reunido nos sábados e domingos a tarde. Saudável a reunião dos grupos, que vivem juntos. Tem de tudo, desde a roda de chimarrão e pipoca a pais e mães de família com seus pequenos, em SUS bicicletas. Tem também aqueles que bebem sua cerveja, na boa.
O lugar é bonito, agradável e cercado de verde. Legal para aproximar-se da natureza. A avenida tem várias lixeiras, posicionadas pela Univates, que permitem separar os restos, inclusive, entre orgânicos e inorgânicos.
Infelizmente nem tudo é perfeito, especialmente quando a noite cai. Quem passa ali sábado ou domingo de manhã se entristece. Dá vontade de chorar. A quantidade de garrafas, de plásticos e outros restos é assustador. Imagina-se o que foi a noitada. Muitas vezes passei por lá nestas horas e um funcionário da Univates, pacientemente, heroicamente, limpa tudo. Trabalho repetitivo, para deixar tudo certinho para os que vêm à tarde.
Não estou aqui para julgar, nem acusar. O que queria aqui, humildemente, é pedir àqueles frequentadores que por lá passam à noite, sejam de Lajeado, sejam de outros municípios, que cuidem do ambiente. Mantenham a avenida limpa, levem as garrafas e plásticos às lixeiras. Não quebrem nada, que cacos de vidro machucam os pés das crianças e jovens.
Não adianta aqui procurar quem é o culpado. Repressão? Polícia? Prefeitura limpando tudo? Fechar a avenida com portões? Nada disso gurizada. Os pais de vocês também foram jovens e também tiveram seus momentos de folia. Passam os tempos e as rebeldias se travestem, mas sempre existem. O que não dá é que essa rebeldia se transforme em algo tão inclassificável. Eu não acredito que alguém se sinta feliz atirando uma lata, uma garrafa, um caco de vidro no meio da rua.
Buenas, talvez não adiante nada esse pequeno texto. Ele quer apenas externar minha inconformidade com estes comportamentos. Acho que dá para ser feliz de outra forma. Dá para festejar as coisas da vida na própria avenida, ou qualquer outro lugar, de um jeito um pouco mais parceiro dos outros, mantendo o ambiente mais limpo. Como diz o pessoal no facebook: prontofalei. 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Superlotação do PS acarreta mudanças

http://www.jornalahora.inf.br/?oxi=lerNoticia&noticiaId=1788&jid=426


Jornal A Hora do Vale → Edição 851 - 15, 16 e 17 de fevereiro de 2013
14/02/2013
Superlotação do PS acarreta mudanças
Governo de Lajeado quer rever fechamento dos postos em feriados facultativos
Vale do Taquari - As filas em busca de atendimento no Pronto-Socorro (PS) do Hospital Bruno Born (HBB) na segunda-feira provocam reação nos órgãos públicos. Em Lajeado, a Secretaria de Saúde prevê mudanças nas datas com descansos por ponto facultativo.
No feriado de Carnaval, os postos de saúde ficaram fechados. Pacientes aguardaram até sete horas por uma consulta. Conforme a administração do HBB, o movimento em relação aos dias normais dobrou.
hCerca de 260 pessoas foram atendidas só na segunda-feira. Em todo o fim de semana, foram cerca de 460 consultas. A capacidade do PS é de cem atendimentos por dia.
O secretário municipal de Saúde, Glademir Schwingel, diz que o fato de não haver atendimento na rede básica durante o Carnaval é tradicional em Lajeado.
Alega que outros municípios também fecham os postos de saúde e que os plantões são voltados para casos de emergência e urgência nos hospitais.
Conta que resolveram manter as unidades fechadas por três motivos: dificuldade de pessoal, pois muitos servidores estão de férias; pela rotina de os estabelecimentos fecharem no Carnaval e pelo processo de trabalho, com base no convênio com o HBB para o atendimento.
Garante que esse tipo de situação não se repetirá nos feriados com ponto facultativo. Exceto em datas como na Páscoa, em que a folga está instituída no calendário oficial.

Recurso para Upa fora do orçamento
A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), apesar da estrutura concluída, não está em funcionamento e sem previsão para tanto. O governo federal encaminhou no ano passado, entre setembro e outubro, R$ 650 mil para compra de mobiliário e equipamentos.
O montante não aparece no orçamento do ano. Para comprar os materiais, o governo terá de encaminhar projeto à câmara de vereadores, modificando a lei. Só depois desse trâmite, a administração poderá lançar a licitação.
Conforme Schwingel, outra dificuldade será a contratação dos profissionais. Após o cumprimento dessas etapas, a estrutura passa por vistoria do Ministério da Saúde (MS), que autoriza a abertura da UPA.
Quando o estabelecimento estiver funcionando, o secretário acredita que parte do problema no PS será resolvido. Afirma que a UPA vem para somar e não competir com o PS.
Segundo ele, o governo quer aprofundar o diálogo com a direção do hospital para definir o modelo de trabalho entre as instituições. A UPA será mantida com verba federal e estadual, com atendimento em regime de plantão 24h para toda a região. A capacidade chegará a 300 consultas por dia.

Convênios para PS
Conforme Schwingel, pelo convênio com o HBB o município repassa R$ 180 mil por mês, algo próximo dos R$ 6 mil por dia. “Acredito que isso paga boa parte da equipe.”
O secretário relata que nas semanas anteriores ao Carnaval, foi decidido que o governo municipal cederia um médico para ajudar no atendimento na segunda-feira no PS das 7h às 22h.
Para ele, mesmo se o posto do bairro Montanha ficasse aberto para desafogar o HBB, os casos graves seriam repassados ao PS. Schwingel divide a responsabilidade pelos problemas com o HBB. “Sabíamos que teríamos problemas. Assumimos o risco e tentamos diminuir com o profissional cedido.”
De acordo com o secretário, manter plantões nos postos de saúde é inviável. “O município não dispõe de recursos nem de pessoal.” Schwingel acredita que com os recursos destinados pelas demais cidades, o HBB poderia investir em melhorias no PS.
Em entrevista à Radio Independente, o diretor administrativo, Élcio Callegaro, falou sobre o projeto de ampliação dos serviços. Segundo ele, o atendimento passara para 150 pessoas por dia.
A direção da entidade aguarda a liberação dos recursos pelo governo do estado. Callegaro acredita que a obra deve durar de 90 a 120 dias. 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Chuva, feriado, Carnaval e a assistência à saúde



Feriadão de 4 dias, no caso, em que quase tudo para. Carnaval, no Brasil, é uma data que foge a normalidade. Todos os postos de saúde da região pararam, inclusive os de Lajeado. No caso dos serviços de saúde, a exceção são os hospitais, 24 horas abertos, por natureza. É tradicional já. Há muitos anos que é assim. Em Lajeado não foi diferente, toda a rede de saúde básica está de feriadão, como sempre foi. E, como sempre, prevímos que poderiam surgir problemas devido ao número de pessoas que procuram o hospital.

O que fizemos de diferente este ano, e que não aconteceu em anos anteriores, como alternativa para tentar diminuir um pouco a pressão sobre o pronto socorro do Hospital Bruno Born, sempre sobrecarregado, foi deslocar um médico da Secretaria de Saúde de Lajeado para o Pronto Socorro do HBB durante o dia, das 7h da manhã às 22h, que o é o período crítico. Este profissional está sendo pago pela prefeitura e reforça a equipe do hospital nesta segunda-feira de Carnaval.

É uma solução paliativa, não resolve a questão por inteiro, mas ameniza. O HBB, por sua natureza macrorregional, com Pronto Socorro SUS, com incentivo financeiro estadual para servir de suporte para o SAMU, PA do IPE e UNIMED, além do atendimento privado, tem uma excelente equipe profissional. Mas mesmo ele em datas festivas como o Carnaval se aperta no número de profissionais em trabalho. Por isso nossa iniciativa de ceder um médico por hoje.

Estas parcerias entre o HBB e a Prefeitura de Lajeado deverão ser frequentes este ano. É o que esperamos. A parceria, o trabalho conjunto, com a participação do Conselho de Saúde e da comunidade como um todo, será benéfica para a população local. Sabemos que a saúde pública enfrenta sérias dificuldades. Já diagnosticamos este quadro e estamos trabalhando para minimizar os problemas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

POSTO DE SAÚDE DO BAIRRO SANTO ANTONIO ENTRARÁ EM REFORMA: SAIBA QUAIS SÃO AS ALTERAÇÕES NA ROTINA NESTE PERÍODO


Em 18/02, 2a feira, a Unidade de Saúde do Bairro Santo Antônio entrará em obras para sua reforma, que prevê a troca do telhado, pintura interna e externa, adequações na fiação elétrica, além de mudanças estruturais no interior do prédio. A previsão da obra é de 02 meses. No período da reforma, os serviços oferecidos na Unidade passarão por algumas alterações, com o objetivo de evitar o menor transtorno possível para a comunidade.
A seguir as adequações:

- a unidade de saúde estará fechada no dia 08 de fevereiro para a mudança.
- a partir do dia 13/02, a rotina estará organizada conforme segue:
    Fisioterapia: permanece sem alteração
    Coletas de pré-câncer: suspensas durante a reforma; em casos de urgência, com indicação médica, a Enfª Lilian, agendará no Centro de Saúde do Centro.
    Vacinas:até final de fevereiro as mesmas devem ser realizadas no posto do Centro e na Montanha. A partir de março na ESF do Morro 25.
    Dentista: casos de urgência procurar a ESF do Morro 25.
    Grupos de educação em saúde: suspensos durante a reforma.
    Nutricionista: atenderá na escola e a domicilio, para alguns pacientes que já estão em acompanhamento.
    Farmácia: continua na unidade
    Curativos: somente casos de urgência.
    Pediatra: atendimento normal, após o retorno das férias.
    Médica clínica: atendimento normal.

Desde já pedimos desculpas pelos transtornos. No entanto, acreditamos que em 2 meses a obra estará concluída.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Câncer é a segunda causa de óbitos em Lajeado: doença é responsável por um quarto dos óbitos ocorridos no município


Dia 04 de fevereiro marca o Dia Mundial do Câncer, que é hoje a segunda maior causa de morte, sendo superada apenas pelas doenças cardiocirculatórias. Em Lajeado, de cada quatro óbitos que ocorrem, um é devido ao câncer. No ano de 2010, segundo dados do Sistema de Informações da Mortalidade, do Ministério da Saúde, morreram 362 pessoas, das quais 91 (25,1%) são devido ao câncer.
O diagnóstico precoce, a evolução da assistência e a maior consciência quanto às medidas preventivas não tem surtido efeito na redução da ocorrência da doença. O câncer de colo de útero, por exemplo, matou 4.190 mulheres brasileiras em 2001, sendo que em 2010 este número alcançou 4.984, 0 que representa uma taxa de 5,12 mulheres a cada 100 mil mulheres. Quanto ao câncer de próstata, foram 8.020 homens em 2001 e 12.773 em 2010, ou seja, 13,67 homens por grupo de 100 mil. A principal causa de óbitos por câncer ainda é o de brônquios e pulmões, que matou 15.125 pessoas em 2001 e, numa evolução constante, ceifou 21.765 vidas em 2010. O cigarro é apontado como o grande vilão nesta história e, a despeito de todas as campanhas, mantém sendo vício de um cerca de 1/4 dos adultos, tanto homens quanto mulheres.
Em Lajeado, 20 pessoas morreram por câncer de brônquios e pulmões em 2010, 3 mulheres por câncer de colo de útero, 5 pessoas por câncer de estômago, 5 mulheres por câncer de mama e 6 homens por câncer de próstata. A grande maioria dos casos de câncer, se diagnosticados precocemente, são tratáveis. No caso de Lajeado, o Centro de Oncologia do Hospital Bruno Born é um dos mais modernos do Rio Grande do Sul e atende ao SUS, sendo referência para toda a região do Vale do Taquari.
A melhor forma de enfrentar a doença é estar alerta no dia a dia, prevenir-se, ter hábitos de vida saudável e buscar ajuda na rede pública de saúde. Exames de pré-câncer de colo uterino, mamografias, entre alternativas fazem parte do leque de opções para enfrentar o problema. 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

LIXO NA LIXEIRA É SAÚDE PARA TODOS

Ontem, sábado, participei do mutirão de limpeza das beiras da BR-386, em Lajeado. Estiveram lá cerca de 50 servidores da prefeitura de Lajeado, inclusive prefeito e vice-prefeito. Sempre haverá aquele que pensará ser uma demagogia. Mas, retiramos uma caçamba de caminhão de lixo em pouco mais de 1 km de estrada. A medida tem fins educativos. Cada cidadão de Lajeado pode colaborar a sua maneira, começando por manter limpo o espaço público em frente de sua casa. E, também, não jogando o lixo fora da lixeira.
Pois bem, nesta manhã de domingo passei pela Avenida Avelino Tallini, esta que passa pela Univates. Fico muito triste com o que vejo ali: centenas de latas, garrafas, plásticos, restos de cigarros, entre outros resíduos, jogamos por ali. A poucos metros, lixeiras. Ainda esta semana, nos jornais da cidade, este problema foi abordado.
A questão aqui é que há um comportamento inadequado de parte importante da comunidade ao jogar o lixo em qualquer lugar. O argumento “pago meus impostos, então alguém tem que ajuntar” é falacioso. Ou alguém joga o lixo dentro de casa? Se não, por que jogá-lo na via pública? É uma questão séria, de educação, de saúde, de cidadania. Não é problema dos jovens, dos adultos. É problema de todos.
Este pequeno desabafo é também para dizer que todos nós deveríamos saber viver melhor dentro do grupo, da comunidade, respeitando os outros. Se o sujeito joga o lixo no meio da rua, me perdoem, mas é um ato anticidadania. É uma falta de respeito que causa uma série de problemas, inclusive de saúde.