quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Revolução Farroupilha

De autoria desconhecida (pelo menos para mim)

Revolução Farroupilha entre um mate e outro


Tcheeeeeee! Que bagual!


NÃO AFROXEMO O GARRÃO !!! ...


Durante o "Acampamento da Semana Farroupilha" no Parque Harmonia, as "Principais Lideranças" do Estado do Rio Grande do Sul resolveram retomar a "Revolução Farroupilha" e enviaram uma Mensagem à Brasília:


- "Cambada de FROUXOS": - Estamos Declarando Guerra Novamente !!! ...


Para Separar o Rio Grande do Resto !!! ... Temos 85 mil Cavalos e 200 Mil Homens Farroupilhas !!! ...



Brasília então Responde:


- "Aceitamos a Declaração !!! ... O Exército Brasileiro tem 380 Tanques ... 160 Aviões ... 98 Navios e 2 Milhões de Soldados.."


Após DOIS LONGOS DIAS de "Intensa Discussão", entre um Chimarão e Outro, a Gauchada responde:


- "Retiramos a DECLARAÇÃO DE GUERRA !!! ... - Não Temos Como Alojar Tantos Prisioneiros".



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dois obstetras são suficientes, se o serviço for bem organizado

Escrito por Redação   (http://www.ofatonovo.com.br), dia 09/09/2011.
Na edição 26 de agosto, O Fato Novo publicou a reclamação de uma gestante, em que ela conta que perdeu por duas vezes a consulta de um obstetra do Município. O motivo seria o médico estar fazendo um parto no hospital, no momento da consulta da gestante no posto de saúde.
Atualmente, há dois médicos atuando nesta área na cidade, pelo SUS. Consultamos a 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) para saber se este número de profissionais é suficiente para atender a população da cidade.
Conforme o especialista em Saúde do Setor de Planejamento da 16ª CRS, Glademir Schwingel, em 2010 nasceram 291 crianças, destes, 201 foram partos na cidade de Taquari (os demais foram em outras cidades). “Isto nos dá uma média de 0,55 partos por dia. Se pensarmos em 291 gestantes no ano, todas elas fazendo sete consultas médicas durante a gravidez, na rede pública de Saúde, teríamos a necessidade de ofertar 2.037 consultas obstétricas durante o ano ou 170 consultas por mês”. Schwingel segue adiante no seu cálculo, dividindo 170 por 22 dias úteis, tendo cerca de 8 consultas por dia. “A partir destes dados, podemos concluir que dois obstetras atendendo na rede pública municipal é o suficiente, cabendo apenas organizar o atendimento/horários para que se tenha cobertura das necessidades”.
Conforme o especialista, o município tem autonomia na gestão da saúde e cabe a Secretaria Municipal de Saúde organizar: agenda de atendimento ao público, oferta de consultas, exames e procedimentos. “No caso da obstetrícia, havendo dois profissionais, ambos atuando na rede pública, podem ocorrer momentos de descobertura, visto que o parto normal é um evento natural, que ocorre sem programação, ou seja, pode ocorrer a qualquer tempo quando a gravidez atinge as 40 semanas”, explica Schwingel.
Para o especialista, é importante que este tipo de intercorrência seja visualizada na organização da assistência, tentando diminuir estes percalços. “Esta discussão deve se dar dentro da gestão municipal e com a participação do Conselho Municipal de Saúde. Outro ponto a considerar é que a consulta à gestante não necessariamente deve ser com o obstetra, havendo outros profissionais que podem acompanhar a evolução da gravidez, tais como enfermeiro, em alguns casos, ou outros médicos, especialmente aqueles que atendem à Estratégia de Saúde da Família”, indica.
Sobre por  que não há mais obstetras no município, o especialista diz que a questão remete ao mercado de trabalho. “O município de Taquari, via Secretaria Municipal de Saúde, se tiver recursos e compreender que precisa de mais profissionais, pode encaminhar a contratação, via concurso público”. Conforme Schwingel, considerando o tamanho de Taquari, talvez coubesse o trabalho de mais profissionais. No entanto, a demanda atual pode ser suprida com dois profissionais. “Embora, estes talvez estejam sobrecarregados, visto que partos acontecem o tempo todo. Entretanto, um dado que chama a atenção é que em Taquari prevalecem os partos cesários, a uma proporção absurda, se comparado com o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda. Não mais do que 20% dos partos necessitam ser cesários” Mais cesarianas do que o recomendado
GERAL-09-S-Obstetras-TABELA.jpg Do total de bebês taquarienses, 81,8% nasceram  no hospital de Taquari, no período de 2005 e 2010. Ou seja, 1641, dos 2006. Das 1641 crianças que nasceram em Taquari, apenas 370 foram em partos naturais (normais), o que  dá um percentual de 22,5%. A OMS recomenda que 80% dos partos sejam normais. “O que mostra que em Taquari, a proporção é invertida, já que 77,5% dos partos foram cesários, nos últimos seis anos, conforme se vê na tabela”, demonstra o especialista. Para Schwingel, cabe uma discussão pública local sobre estas responsabilidades. “O parto normal, a princípio, é mais seguro e tem melhor repercussão sobre a saúde da mãe e da criança. Há casos em que o parto Cesário é necessário, mas à proporção de um em cada cinco, segundo a OMS”.
ENTREVISTA
Leia a seguir uma entrevista com o médico obstetra Luís Lopes:
Como é a relação médico e paciente em Taquari?
A relação do médico e paciente aqui em Taquari deveria ser a melhor possível. Porque o paciente é atendido pelo médico obstetra desde a hora que ele chega no hospital até a hora de sair com o filho pra casa.  Aqui nós não temos parteira, é o próprio médico que dá o primeiro atendimento até a hora do parto. O problema é que, geralmente, a paciente do SUS sempre acha que vai ser mal atendida enquanto a paciente particular sabe o que esperar do médico e sabe que vai receber aquilo.
Quanto à falta de médicos obstetras, eventualmente, no posto de saúde?
O que acontece é que o médico só falta no posto de saúde porque ele não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele está no hospital fazendo parto ou realizando uma cirurgia. Ele tem que estar no hospital que é onde o paciente precisa mais dele. No posto de saúde são consultas de rotina, ele pode voltar outro dia. No hospital está quem está sendo operado, tem que ser operado na hora. Eu não posso deixar o hospital pra atender no posto de saúde.  Tenho todo direito e dever de sair do posto de saúde pra atender no hospital. Eu saio do meu consultório particular se me chamam em horário de atendimento. Eu fecho o consultório e eu vou pro hospital para paciente do SUS. Eu não pergunto se é SUS ou particular. Eu simplesmente fecho o consultório e vou pro hospital
Por que não vêm mais obstetras pra cidade?
Porque a cidade não tem condições de sustentar mais um obstetra. Aliás, não tem condições de sustentar os dois que estão aqui. A cidade empobreceu de tal maneira, desde que eu cheguei aqui há 30 anos atrás, quando eu guardava dinheiro em caixa de sapato, que agora eu tenho que fazer plantões de urgência para eu ter um orçamento digno de um médico. Na cidade acabaram as consultas particulares. Quando tem, são de pacientes de outras cidades. Aqui para manter e ter um nível de vida adequado tem que se fazer plantão de urgência.
Você chega a fazer quantos plantões de 24 horas no hospital?
Três plantões 24h por semana e eventualmente domingo.
Um médico que está em Taquari não ganha dinheiro?
Não ganha. Trabalha muito, ganha pouco e dorme nada. A média de sono de um obstetra em Taquari é de 5 horas.
Como você vê esta questão para o futuro do município?
O Governo faz vários planos no setor materno-infantil, investe em parto humanizado, hospital, maquinário, mas não investe em médico. Daqui a 10 anos não vão haver mais residências obstetrícias. Ninguém mais vai querer ser obstetra. Ninguém mais vai abrir mão de ficar no seu conforto em casa. Os partos vão começar a ser feitos com parteiras de novo. Vão chamar os médicos só em emergência. Ninguém mais vai fazer as residências de obstetrícia e pediatria. Estão às moscas,  ninguém quer ser obstetra. Pode ser chamado a qualquer hora e qualquer minuto, tendo que interromper o que se está fazendo para atender. Parto é considerado urgência e ninguém pode deixar de atender urgência mesmo que seja parto normal. Nunca se sabe quando um parto vai deixar de ser normal e se transformar numa doença. Isso pode acontecer em questão de minutos.
As pessoas sabem usar o serviço de saúde do município?
Não.
Por quê?
Porque as pessoas vão no plantão de urgência e emergência com unha encravada, queda de cabelo, impinge na pele,  com otites, doenças que podem ser tratadas em qualquer postinho de bairro e eles vão no plantão porque não tem ficha não tem que entrar em fila. É pronto atendimento, chega e é atendido; o tempo que a pessoa vai esperar no plantão é o das pessoas que estão na frente dele. Se tem cinco, ele vai ser o sexto, se não tem nenhum ele é o primeiro mas sabe que vai ser atendido. Então agora eu já tenho uma turma que chega no plantão perto do meio-dia porque as pessoas foram almoçar, então o plantão deve estar vazio e esquece que o médico também almoça e o médico também cansa. Ele não fica lá sentado numa mesa 24h dando consulta, ninguém aguenta. Ele tem que ter um período para dar uma descansada, tomar um café, relaxar e voltar a atender de novo
De que forma poderia mudar isso?
Conscientização da população.
E de que forma?
Pela educação.  Por que se a gente tenta trancar ali na frente e não dá consulta os funcionários começam a ser ameaçados, chamam a Brigada. Já tem gente ameaçada e agredida, de quebrar o hospital a soco. Tem que ser a educação, mostrar pra eles que aquele serviço só deve ser usado realmente em situações em que a pessoa corra algum tipo de risco de vida.  É urgência uma criança vomitando, é urgência um adulto que desmaiou, é urgência. Mas vir consultar por queda de cabelo, dor de dente, que tem que ir no dentista e ele vai no plantão tem que conseguir ficha pro dentista então qualquer coisinha banal, unha encravada vai no plantão, vai no plantão lavar o ouvido, etc.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Novela "MORDE E ASSOPRA" - Nota de desagravo à Fisioterapia

Publicado/Atualizado em 1/9/2011 20:07:05

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, no exercício de suas funções legais de regulamentador das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e diante de sua missão pública de preservação da saúde da população Brasileira, bem como diante de sua responsabilidade pela qualidade da informação relativa ao exercício dessas profissões, vem a público manifestar seu DESAGRAVO À FISIOTERAPIA em face da veiculação equivocada e desprovida de qualquer conteúdo técnico de cena da novela “Morde e Assopra” que foi ao ar ontem, pela Rede Globo de Televisão.

O Fisioterapeuta é um profissional pleno cuja atuação não depende de qualquer outro profissional da saúde para lhe prescrever tratamento ou qualquer conduta afeita ao seu conhecimento técnico. Ressalta, também, o COFFITO, que, no BRASIL não há qualquer sustentação legal para o exercício da Fisioterapia por profissional Técnico ou Auxiliar, sendo, portanto, a informação, mesmo que decorrente de representação dramática, quanto à existência de Técnico em Fisioterapia, afronta os princípios Constitucionais que suportam o exercício regulamentado da profissão de Fisioterapia, além de ofender de morte, a idoneidade do imaginário coletivo do público alvo do aludido programa.

O COFFITO empreenderá todos os esforços para corrigir a distorção perpetrada pela emissora, bem como atuará, prontamente, para restabelecer a verdade do conteúdo da informação difundida, mediante o subsídio completo ao Diretor do programa sobre o conceito e os limites institucionais a que a Fisioterapia e o Fisioterapeuta se vinculam.