segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Juntos

Cada um de nós tem seus sonhos possíveis (e impossíveis),
E caminhamos em frente, ao incerto,
No passo a passo, de cabeça erguida,
E é quando vencemos barreiras e medos,
Na caminhada que se faz junto,
Lado a lado, sem estar só, de olhos abertos,
Com a espinha ereta, inspirando fundo,
E cantarolando à plena voz que é possível,
A felicidade,
Sim é possível, com amigos, irmãos, parceiros,
Alcançar os sonhos distantes, lá longe de tudo,
E é no caminhar juntos que a coisa se cria,
Faz-se realidade, palpável, ali à mão,
E é no estar juntos que faz vida...
E que a vida seja repleta de felicidade,
Razão de ser, de todos nós!
(Que o ano de 2014 seja pleno de sonhos que se realizam, de felicidades que se compartilham e de vida, que se faz melhor, quando se está junto no andar).





sábado, 2 de novembro de 2013

VERTIGENS NO TEMPO DE VIVER

Quem foi e quem virá?
Na ciranda da vida, passageiros?
Quem é e quem será?
Entre alegrias e medos traiçoeiros?
Quem sou e quem serei?
Nas andanças e danças que eu sei?
Quem és e o que farás?
Abrindo suas portas, saberás?
Nas perguntas que abundam e se fundem
Nas palavras estranhas que se unem
Em torno de algo indecifrável,
Nada claro; tudo escuro, opaco
E o tempo duro, inflexível,
Cobra seu tempo o tempo todo, no ato
E, e...
No impacto, empato
Me furto do tempo, me inebrio no vento
Me deixo menor, ou melhor...
Quem sabe? Saberá?
Dúvidas,
Alegrias
E tristezas


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TODO SER HUMANO CAUSA IMPACTO NO OUTRO

"Que tem a morte de errado?
Por que temos esse medo mortal?
Por que não tratamos a morte
com humanidade, dignidade, decência e até com humor?
A morte não é o inimigo.
Se quiserem enfrentar um mal,
enfrentem o mal da indiferença."
(...)
“Todo ser humano
causa impacto nos outros.
Por que evitar a relação entre 
paciente e médico?
O que ensinam está errado.
A missão do médico deve ser
não apenas de evitar a morte...
mas melhorar a qualidade de vida.
Tratando o mal, se ganha ou se perde.
Tratando o indivíduo,
garanto que vão ganhar, independente do desfecho.
A sala está cheia
de estudantes de medicina.
Não se deixem anestesiar pelo milagre da vida.
Sempre se extasiem pela glória do corpo humano.
Concentrem-se nisso,
não em procurar notas...
que não indicam o tipo
de médicos que serão.
Não esperem demais para
recuperar a humanidade.
Aprendam a entrevistar.
A falar com estranhos.
Com amigos, “enganos”, com todos!
Cultivem amizades com essas
pessoas incríveis, as enfermeiras.
Cuidam de pessoas dia após dia.
Têm muito que ensinar,
bem como os professores, que não têm o coração gelado.
Aprendam a ter compaixão.
Quero ser médico
de todo meu coração.
Queria ser médico
para ajudar o próximo.
Por causa disso, perdi tudo.
Mas também ganhei tudo.
Compartilhei das vidas de pacientes
e pessoal do hospital.
Rimos e choramos juntos.
Quero dedicar a vida a isso.
E hoje, seja qual for sua decisão,
juro por Deus que vou chegar a ser
o melhor médico de todo o mundo.
Podem impedir que eu me forme.
Podem me negar o título
e a bata branca.
Mas não podem dominar meu
espírito nem evitar que aprenda.
Não podem me impedir de estudar.
Portanto, têm uma escolha. Podem
me ter como um colega apaixonado...
ou como um intruso,
mais ainda inquebrantável.
Seja como for,
ainda vou ser um espinho.
Mas prometo, vou ser um espinho
que não podem arrancar."



Trecho do filme "Patch Adams - O Amor é Contagioso". Filme é baseado na história real de Hunter "Patch" Adams. Patch defende a teoria de que, para a cura de doentes, deve existir mais contato humano entre pacientes e médicos. O filme conta sua trajetória na faculdade de medicina, onde foi muito criticado por seus métodos. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Meu repúdio àqueles que jogam o lixo por aí

O que faz um vivente jogar uma garrafa de plástico (ou vidro), ou um copo, ou qualquer coisa, no meio da rua, ou na valeta? Sei que o assunto é manjado, mas vale sempre a pena pensar sobre isso. Poderíamos pensar que isso é fruto da falta de estudo e tal, mas quando passo nas ruas centrais da cidade e vejo o lixo jogado, me passa que isso é fruto de uma ignorância ambiental sem limites. No centro e nos bairros, em toda parte.

Alguns diriam, “ah, mas a prefeitura tem que limpar”; Está bem, a prefeitura tem que limpar. Mas, seria tudo mais fácil e mais barato se tivessem todos um pouco mais de amor pela natureza, um pouco mais de senso de comunidade, que deixassem de pensar apenas na sua urgência do momento, que é se livrar do resíduo em sua mão, jogando-o em qualquer parte. Mas, nesse mundo movido a dinheiro, parece que a única forma de conscientizar alguém é via recompensa ou via multa. “Ou tu ganha algo por fazer o bem, ou não faz”... Ou, ainda, “ah, mas tem multa, então não faz”.

A gente imagina que os problemas ambientais são coisa de cidade grande, de metrópoles. Balela. Outro dia aconteceu aqui em Lajeado a conferência que tratou do saneamento básico e os números são alarmantes. Por décadas ninguém se preocupou com certos problemas, começou tudo torto, e o remendo é caro, muito caro. Fazer depois, consertar as coisas, sai mais caro que fazer certo no início. Deixar de poluir é mais barato do que poluir e limpar depois. Nos queixamos dos impostos, que são altos mesmo, mas via de regra, parte deles são dirigidos para consertar coisas que deixamos de fazer antes, e certo, enquanto sociedade.


Enfim, uma longa discussão. Mas, fica o meu repúdio a todos que colaboram para que o mundo seja um pouco pior, jogando o lixo onde ele NÃO DEVE ser jogado: NA NATUREZA. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Quisera...

Poder dizer com umas poucas palavras
Das angústias que castigam gerações
E das mortes cruéis causadas pelas coisas
Que queremos ter, e não temos.
Quisera o homem ser inocente na sua ida
E que na volta pudesse aprender consigo mesmo
Que vivesse com menos do que mais
E que pudesse partilhar o que tem
Quisera ser mais gente
Mais vivo
E que o sonho fosse bom, alegre, iluminado.
E que pesadelos fossem lampejos insones
E que entre tantos e tantas que andam
Sem rumo, buscando algo indefinido,
Que pudéssemos todos ser mais felizes

Quisera...


(divagações numa manhã qualquer).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Divagações de um andante em uma noite de segunda-feira

Às vezes “me gusta” escrever algumas letras. Sento-me à frente da telinha do computador e começo a dedilhar o teclado. Deixo o coração falar. Ele fala, grita, geme. E, nisto tudo, o que acontece é que eu me permito sentir e dizer aos quatro ventos que é possível pensar num outro mundo. Um mundo um pouco mais ético, mais justo, no qual as pessoas se medem pela capacidade de compartilhar seus sentimentos, abertamente, sem medo de se expor. Na realidade, o que percebo é que na maior parte das vezes acontece exatamente o contrário: as pessoas se escondem por detrás de carapuças intransponíveis, máscaras que camuflam a capacidade de dizer abertamente: “eu sou feliz” ou o contrário. É o jeito de não assumir suas fragilidades, seus medos, suas dificuldades de se situar em um mundo cheio de desafios. O que isto trás de bom para todos nós? Uma pergunta que paira sobre todos, especialmente sobre mim. Vejo isso no dia a dia, nos diversos ambientes que frequento. Tanta gente boa, de bom coração, de boa índole, pessoas éticas, que querem fazer da sua existência algo significativo e, ao mesmo tempo, se privam do direito de ser protagonistas de sua vida. Outro dia escutei algo do tipo “é tão mais fácil ser feliz”. Bingo! E, no entanto, nos esforçamos no desejo de sofrer por tudo. Jogamos aos outros a responsabilidade por nossas vidas, não assumimos a condução da nossa rotina, brigamos com o direito de sermos verdadeiramente felizes e, nisto tudo, adoecemos. Adoecemos... Sabe, como é bom poder se emocionar com cenas da vida, cenas verdadeiras, que emocionam. Como é bom verter lágrimas, poder sentir pequenas emoções, ser “cavalinho” dos filhos... Delícia. Sei lá, quem me conhece me conhece. Quem não me conhece, me estranha. Mas eu me dou a libertar de pensar abertamente, até por que acho que fazendo isso ajudo outras pessoas a pensar abertamente e, assim, talvez se libertem das amarras, das máscaras, do esconder os sentimentos. O mundo é tão bonita, a vida tem tanto a oferecer que é injusto nos jogarmos na mediocridade de pensar que nada vale a pena. Pelo contrário, tudo vale muito a pena, tudo é de uma perfeição divina, algo sublime. Conviver e viver é a razão de tudo, o amor em sentir-se vivo, em andar para frente...

domingo, 29 de setembro de 2013

Para começar bem a semana: uma canção pela vida e pela solidariedade.

Na tarde de sábado tive uma experiência indescritível. Aconteceu o MusiCAPS, em Lajeado, na sua III edição. Estiveram presentes uma série de serviços de diferentes municípios do estado. Trabalhadores em saúde, comunidade e usuários dos serviços juntos, cantando a boa música, convivendo, partilhando experiências e sobrevivendo às angústias que estão em torno da vida de todos nós, mas para alguns mais que outros (talvez). Vi e ouvi coisas que ficam na minha memória para sempre. Vi um grupo de homens, todos com mais de 18 anos, cantando à plenos pulmões o amor pela vida e a vontade de vencer suas fraquezas. Estavam acompanhados de 5 anjos que dedicam suas vidas à recuperação dos dependentes químicos. Luana, Rosângela, Raquel, Mário e Inge são os anjos. Aplausos a estas criaturas e aplausos ainda maiores aos rapazes que perseveram e lutam a boa luta pelo "só por hoje". Vi o pessoal de Teutônia cantando e revi meu amigo Clóvis declamando uma poesia reverenciado a história heroica do Rio Grande. São heróis os que frequentam a Casa Mental e seguem suas vidas de brilho. Vi o pessoal dos nossos serviços de Lajeado e a maravilhosa interação que proporcionam com a MÚSICA. Maluco in Concert... Sim Pra Vida... Emocionante. Vi os pagodeiros de São Lourenço do Sul, da banda Sistema Nervoso... que nome, que lindo nome, apropriadíssimo.... Fizeram um show que levantou todo mundo no final das apresentações. Até eu dancei, veja só. Mas, entre todos que vi, entre tantas emoções, queria destacar o cantar de um rapaz que agora esqueci o nome (que lástima), mas que frequenta o CAPS AD Passarela, de Sapucaia do Sul. Ele tem 33 anos, mas o corpo sofrido lhe dá mais de 40. Magro, esquálido, combalido, cantou de um jeito que me lembrou canções de Bob Dylan. Compôs e cantou a música "Menina Branca". O branca remete à droga, à pedra de crack. Cantou de uma forma de arrepiar, da sua dependência, do seu amor doentia pela menina branca, que lhe corrói, que lhe acaba as forças, que lhe tira as esperanças e que lhe consome o mínimo de dignidade. Cantou a luta para libertar-se dos encantos sinistros da menina branca, que lhe causam o êxtase e a dor. Que lhe tiram o fôlego e, por fim, a vida. Se diz liberto deste amor, que está em outra vibe, em outro espaço, mas chorou neste ponto, abriu sua alma que deu vontade de ir ali, naquele momento, e abraçá-lo e dizer "meu irmão, você não está sozinho". Foi aplaudido, foi acolhido e queira Deus que tenha forças para suportar todas as angústias que a privação lhe causa. Sábado foi um dia tenso, um dia de luzes, de emoções e de esperanças. E, também, de sombras, de medos frente aos desafios que temos pela frente, hoje, amanhã e sempre. Como vencer? Postei no twitter, no sábado e repito agora... "não hesite em abraçar um irmão, é importante para ele, e para ti". Isso muda mundos. A solidariedade, o amor, mudam o mundo.

domingo, 22 de setembro de 2013

Me inspirem os cantos de todas as almas
e que seja assim por que tem que ser
e me façam o bem por que mereço o bem
e em frente, horizontes vagos, nuvens
o céu mais estrelado da noite mais limpa
o dia mais claro da história da vida
sonhos...

sábado, 14 de setembro de 2013

Quando a droga vence uma batalha

O dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Nossa região está entre aquelas que têm maiores índices, em termos nacionais. Uma série de ações visam enfrentar este problema crônico, de causa multifatorial. Pois, neste mesmo dia 10, o consumo de drogas e, especificamente, do crack, teve uma vitória sobre todos nós, ao provocar uma morte por suicídio aqui em Lajeado. Um jovem de 29 anos tirou sua própria vida, possivelmente consumido pelo desespero de não suportar sua situação de dependência. Ele estava abstêmio a 25 dias mas sucumbiu. O rapaz era acompanhado no Ambulatório Municipal de Tratamento da Dependência Química, estava vinculado, sentia-se bem, animado com o quase um mês limpo. Sentia-se acolhido pela equipe dedicada que trabalha sob a coordenação da psicóloga Josiane Hilgert. Mas, pelas coisas não ditas, no silêncio de seu sofrimento, no ato mais extremo, a tragédia se consumou. Na sua carreira de consumidor de drogas foram 45 as internações. Isso mesmo, 45! Muitas delas foram compulsórias. Na rebeldia do vício, fugia, recaía, se arrependia, internava novamente e nesta ciranda sua vida se esvaía no sofrimento de todos (as) as pessoas que lhe conheciam e que torciam pela sua recuperação. À cada internação a esperança de que dessa vez o desfecho seria outro. Mas a droga é poderosa nos seus falsos encantos. Destrói resistências, aniquila o espírito, silenciosamente. Por momentos de alívio, vidas em vão. Toda guerra é feita de batalhas. Há vitórias e derrotas. Nessa semana perdemos uma das batalhas. Um símbolo para lembrarmos de quão dura é a jornada. Mas a boa luta é aquela que vale a pena e resgatar vidas é uma missão que ultrapassa a compreensão da maioria de nós. Meu profundo respeito à todos aqueles que dedicam sua vida no combate verdadeiro à dependência química. Não esmoreçam, persistam. À sociedade fica a mensagem do quanto o problema é sério. Nossa cidade têm várias ações efetivas contra das drogas, já de há muitos anos. Perdemos uma vida. Nos condoemos na derrota mas, ao mesmo tempo, sacudimos as dores e seguimos nas batalhas do dia a dia. Haverão vitórias, com certeza. 

domingo, 25 de agosto de 2013

O menino Gabriel e seus olhos negros.

Esta tarde peguei em meus braços um menino, Gabriel, de cerca de seis meses. Seus pais são haitianos. Vieram para cá e trabalham numa das indústrias locais que vêm atraindo mão de obra. Moram precariamente. Seus conterrâneos se aglomeram em pequenos cômodos, entre muitos. Foram atingidos pelas cheias do rio Taquari. Estão desabrigados e neste momento estão no pavilhão, no parque do Imigrante. Cortou-me a alma segurar Gabriel em meus braços. Olhei em seus olhos de bebê, sob a guarda vigilante de sua mãe. Gabriel não entende o que acontece. Mas seus pais sim. Têm bolivianos, também. Tem gente do Bangladesh, pequeno país muito pobre perto da Índia. Lajeado está multicultural.
Os pais de Gabriel são sobreviventes de um dos maiores desastres que a humanidade já viveu: um terremoto que matou mais de 200 mil pessoas e destruiu um país que já era muito pobre. Não há esperanças por lá e isto faz com que muitos saiam de lá em busca de um sonho. Ganham algo em torno do salário mínimo aqui e mandam parte do seu salário para sua terra natal, para matar a fome dos que ficaram. Entre o trabalho árduo, a saudade dos seus, e o viver em um lugar em que se fala uma língua estranha persistem.
Acompanhei um grupo esta tarde que se preocupava com sua situação. Flagelados, buscavam saber como fariam, já que não tinham como saber como fazer para trabalhar na segunda-feira. Perderiam os benefícios? Como se chega do abrigo até a fábrica? Como compreender o que se explica na língua mal compreendida?

Vivenciei uma poção de coisas e me emocionei um par de vezes. Fico pensando na felicidade que é ter uma família e certa estabilidade na vida. E fico pensando como é dura a vida de Gabriel, que recém nasceu e já está enfrentando toda sorte de desafios. Ele e seus pais. E todos aqueles que de alguma forma sobrevivem a cada dia, a cada hora. A próxima refeição é a conquista máxima... Que Deus ajude Gabriel. Que possamos, de alguma forma, amparar os bolivianos, bangladeshianos, haitianos, brasileiros, e todos os seres humanos em risco. Precisamos nos lembrar: nossa missão humana nada mais é do que promover a vida, acolher aquele que sofre, estender os braços. Me emocionei com o presente que recebi hoje: um abraço de conforto de Gabriel, nos seus inocentes seis meses de vida. Me sinto mais humano a partir de hoje, ainda consigo me emocionar...

domingo, 4 de agosto de 2013

Discurso na formatura de 03/08/2013 - Parabéns aos formandos da turma de Fisioterapia da Univates

Senhoras e senhores! O dia 03 de agosto de 2013 ficará na memória de todos aqueles envolvidos neste evento carregado de simbolismos que é a formatura. Amigos, amigas, pais, mães, familiares, companheiros e companheiras destes agora profissionais da Biomedicina, da Educação Física (Bacharelado), da Enfermagem, da Estética e Cosmética, da Farmácia, da Nutrição e da Fisioterapia, todos vocês estão de parabéns, pois, cada um à sua maneira, participou de uma série de momentos que, somados, culminam neste momento sublime. Tenho a honra de ter participado um pouco da jornada de muitos de vocês. Com os agora colegas fisioterapeutas convivi mais tempo e me honra muito estar na condição de paraninfo de vocês. Creio que o ápice da condição de professor é ver seus parceiros de jornada vestindo a toga, bonitos, iluminados, olhos brilhando pela felicidade de saber que o dever foi cumprido, a duras penas, mas com honra, humildade, sabedoria e luta. HONRA, HUMILDADE, SABEDORIA E LUTA. Ser profissional da saúde e, especificamente, FISIOTERAPEUTA, requer estarmos cientes de saber que é uma honra sabermos que o nosso trabalho melhora a vida das pessoas, faz elas mais felizes, mais independentes, mais funcionais. Na nossa prática profissional a HUMILDADE é fundamental, pois é ela que nos dá condições de trabalharmos com afinco, sem esmorecer jamais, em benefício daqueles que estão, literalmente, em nossas mãos, depositando suas esperanças em nosso trabalho. Mas, para isso, precisamos do CONHECIMENTO. E é no conhecimento que alicerçamos nossa existência, nosso profissionalismo, nossa capacidade de fazermos o bem, custo o que custar, sem jamais deixar-se cair no pecado de nos imaginarmos prontos. É no conhecimento que construímos a sabedoria, a experiência, as vivências em nossa vida e que fazem a diferença no agir, no estar na condição de FISIOTERAPEUTAS e PROFISSIONAIS DA SAÚDE e DA EDUCAÇÃO. Incluo aqui a EDUCAÇÃO por que todos nós somos educadores permanentes, de nós mesmos e daqueles com os quais trabalhamos e, nesta interação nos completamos, crescemos e nos tornamos seres humanos melhores, se estivermos sensíveis àquilo que acontece ao nosso redor. E, por fim, destaco a LUTA que é sermos profissionais da saúde nos dias de hoje. Há algumas semanas, nosso querido BRASIL viveu momentos extraordinários, onde milhões saíram às ruas clamando por uma série de causas difusas, gritando palavras de ordem da mesma ampla ordem. Mas, independente da procedência ou não de muitas destas reivindicações, o que vimos foi a vontade de LUTAR por aquilo em que se acredita. A LUTA, A BOA LUTA, sempre vale a pena. Lutar pela ética, pelo profissionalismo, pelo desenvolvimento da nossa profissão, tanto no campo da técnica quanto da política e do reconhecimento é o dever de todos nós. É dever por que o FISIOTERAPEUTA, tanto quanto qualquer profissional da saúde, não existe isoladamente no mundo. Nós somos no grupo, na comunidade, na coletividade de nossos pares e na prática de nosso trabalho junto àqueles que precisam de nosso trabalho, que é toda população brasileira, saudável ou adoentada. Se me é permitido pedir algo hoje, neste momento tão sublime, de tanta alegria, é que jamais desistam de LUTAR por tudo aquilo que acreditam. LUTEM PELA FISIOTERAPIA, LUTEM PELA SAÚDE DE QUALIDADE, lutem pela justiça social, pela diminuição das desigualdades. E, fundamentalmente, lutem com todas as forças pelo direito de serem FELIZES. Com HUMILDADE, com ÉTICA, com PACIÊNCIA, com SABEDORIA, com HONRA, façam valer a pena todos os anos em que estiveram nos ambientes da UNIVATES. Hoje vocês seguem caminho. LUTEM, VÃO PRA RUA, reivindiquem o DIREITO DE TER SONHOS, de JOGAR O JOGO LIMPO. LUTEM PELA FISIOTERAPIA, pela profissão que vocês abraçaram, com todas as suas forças. Honra-me muito estar aqui hoje, com vocês. Permita Deus que eu possa estar com vocês em muitos momentos de suas vidas ainda, daqui por diante. Permita Deus que vocês sejam felizes na Fisioterapia (e nas profissões que vocês todos abraçaram). Sigam, FIRMES E FORTES, SEMPRE!!!!  

terça-feira, 18 de junho de 2013

Brasil!

Qual Brasil queremos? Você que foi jovem na década de 1960, 1970 e 1980. Lembra do que era o medo da repressão? Leu nos livros de história o que acontecia? Fardas verdes fazendo e desfazendo? Desaparecendo com os jovens rebeldes que teimavam em não perder a esperança? Lutando contra a corrupção que campeava, na surdina, digladiando o povo brasileiro? Quantos tubarões usurparam as vidas de nossos pais? Quantos sofreram para que tivéssemos democracia? Pois temos a democracia. E aprendemos com ela nos últimos 27 anos. Acertamos e erramos. Erramos e acertamos. A inflação se foi. Na minha adolescência chegava a 100% ao mês. Domamos o dragão. Me lembro da luta de muitos. Pois, na década de 1970, usavam do futebol para entorpecer a capacidade do povo brasileiro. Continua. Uma Copa do Mundo tem disso; aparecemos ao mundo, mas esquecemos de nós mesmos; vendemos uma imagem do que não temos: luxo descabido. Bilhões gastos tristemente. Por tudo isso vale a pena lutar e aplaudo o movimento. Participo dele. Agora, que se reconstrua o Brasil na democracia. Que se faça na cultura da PAZ, na democracia participativa, na voz ativa das pessoas, no controle social de verdade, pelo importar-se com a coisa pública, com o bom uso daquilo que é de todos. Vamos em frente, força, força, força na garganta e na cabeça! É no grito que o Congresso se verga. É no grito que a FIFA escuta. É no grito que os Renans, Sarneys, Malufs, Zés... e tantos outros desequilibram. Que a crítica seja justa. E que as falsas vozes da razão oportunista não convençam para falsas verdades.

(há setores que a alguns dias chamavam os manifestantes de desordeiros e hoje elogiam... estranho).

sábado, 15 de junho de 2013

Pelo direito de reclamar

Pelo direito de reclamar

Semana estranha essa, de protestos pelo Brasil, em torno no aumento da passagem de ônibus. Simbólico. Um direito dos jovens de resistir à força do capital que impõe às pessoas (todas) preços majorados no transporte público. E justo em tempos em que se quer diminuir a circulação de veículos nas ruas. Teoricamente, quanto mais ônibus de qualidade circulando, menos carros teremos. 

Por outro lado, preços de passagens justos é um direito das empresas. Ter lucro não é crime. Reinvestir na frota, melhorá-la, é uma necessidade. Então não se pode esperar que as empresas e mesmo o governo possam investir sem que haja uma fonte de recursos, no caso a passagem e seu preço.

Temos duas posições e em torno delas está o debate. A questão então é identificar onde está a verdade (e, por conseguinte, a mentira). Me permito pensar que a verdade e a mentira não estão em parte alguma, todos têm a sua razão neste imbróglio. Quem paga sempre achará caro, e quem cobra, que o custo é baixo, salvo exceções.

O que assusta em tudo o que se vê é o bando de oportunistas que misturam "alhos com bugalhos" e destilam seu veneno, tanto ao vivo, nas televisões, jornais e internet. Neste facebook, então, é uma festa. Um festival de comentários de duas linhas que não viram nada além do que o Bonner disse. E, convenhamos, é sempre um risco acreditar em notícias sem checá-las, ainda mais quando vêm da forma que vem. 

O cinismo é um conceito interessante. Vivemos tempos CÍNICOS. Reflexões rasas, superficiais, descontextualizadas, misturam casos e situações e o que se vê é o preconceito, o fascismo, a politicagem barata, o ranço, tudo junto reunido. 

Não sou dono da razão, muito pelo contrário. Mas há de se pensar um pouco mais antes de externar palavras ocas e que instigam uma cultura de guerra. Um pouco mais de responsabilidade antes de lançar opiniões que provocam mortes. Cruz credo.

Se sou a favor dos protestos? Sim, protestos ordeiros sempre são bem-vindos e provocam ação. Já protestei contra aumento de passagem nos tempos da faculdade. Um protesto ordeiro, de estudantes. O que aconteceu? Um maluco começou a confusão e tomamos porrada e gás lacrimogênio de uns PM´s assustados frente ao ajuntamento de gente. Protestos que viram em baderna são perigosos e causam feridos e mortos. Colunista de jornal, âncora de telejornal, profissionais formadores de opinião insuflando dois lados ao combate dá m*.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tempo

Tempo
Então vamos ver se é possível acreditar
E pensar que o que se foi, se foi
E o que virá, virá
E que entre os meios de tudo isso se faz a luz
Que ilumina o que precisa ser iluminado
E, então, um lampejo e a esperança
 De ver que existe o caminho, a trilha
E um pouco mais de fé na alma
Estrelas que iluminam devaneios
De gatos pardos da madrugada
E, e, e, e agora? Vamos embora?
Sobra pouco, não sobra nada, sobras
De tempos outros
Outros tempos
O tempo
Tempo

... 

domingo, 26 de maio de 2013

Bicicletas, ciclovias e o vereador Sergio Rambo

Eu sou absolutamente favorável às bicicletas. São ecológicas, saudáveis, estimulam a convivência. Tenho amigos inestimáveis que se aventuram por 400, 600 km. Temos bicicletas aqui na família e, embora não seja um praticante assíduo, de vez em quando encaramos a "magrela". O caso aqui é o debate em Lajeado em torno da fala do vereador Rambo, na última terça-feira, e que está gerando uma grande repercussão. Eu não estive na sessão da Câmara. Por isso, fui a site da rádio Independente (abaixo o link) para ouvir o que exatamente foi dito. Eu creio e digo sempre que é muito perigoso emitirmos opiniões sobre tudo e todos sem estarmos por dentro do que se trata. Fala-se com o coração apenas, sem a reflexão necessária, e isto muitas vezes leva a opiniões rasas. 
O título da matéria retrata exatamente o que o vereador aponta: pensar sobre a fixação de horários específicos para uso da ciclovia e, ao mesmo tempo, liberando o estacionamento de veículos em outros horários. O tema é polêmico por si só e o vereador foi muito corajoso por abordá-lo. Merece palmas pela coragem, afinal a câmara de vereadores é, também, lugar em que se debate a cidade e suas encrencas. E o conflito excesso de veículos, falta de lugar para estacionar, subcultura do uso da bicicleta, transporte urbano insuficiente é hoje um tema recorrente em qualquer cidade de médio ou grande porte. Apontam-se soluções, sempre paliativas, que resolvem por um tempo, apenas.
Limitar horários em ciclovias é uma solução estranha, ainda mais que a prefeitura (leia-se nós, contribuintes) gastou R$ 980 mil reais, segundo informações colhidas. É uma fortuna! Mas os argumentos do vereador são contundentes: na maior parte dos cerca de 20 km da ciclovia, são raras as bicicletas. E isto nos coloca em outro brete: como fazer com que a bicicleta seja um meio de transporte mais cotidiano? Eis o ponto: mudar a cultura do automóvel, tão "fácil" de ser adquirido, tão estimulado pelo mercado que vende.
Eu quero dizer que não me agrada a ideia do vereador Rambo, prefiro que se estimule a bicicleta e que ela seja respeitada no trânsito do dia a dia (o que não é, vide o número de ciclistas que são atropelados). Mas, saúdo-o pela coragem de mexer na abelheira. Isto é muito necessário para que o tema seja debatido. Mexe com brios e isto pode, inclusive, fazer com que todos nós pensemos em alternativas outras que não limitar a ciclovia. Como reduzir o número de veículos nas ruas? Como fazer com que a gente use mais o ônibus? Como fazer com que a bicicleta não seja apenas uma companheira do fim de semana, mas sim do dia a dia? Sim, muitas perguntas. Respostas? Elas cabem a cada um de nós. É um problema de todos nós. O problema é que cada um de nós quer manter o seu direito de dirigir e estacionar e joga na conta do outro que mude sua cultura. Ou seja, "meus problemas é o que importam". Será que é isso mesmo? Os problemas do trânsito são de todos.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

FISIOTERAPIA TEM NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA


No dia do hoje, 23/05/2013, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução COFFITO nº 424/2013, aprovada em reunião plenária do conselho realizada em 05 de maio, em Curitiba, e que trata do novo Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia. O texto está às páginas 142, 143 e 144 do DOU. Segundo consta no artigo 56, ele entra em vigor dentro de 60 dias. 

É um documento histórico, que substitui a Resolução COFFITO nº 10, de 1978 (há 35 anos, portanto). O novo texto pretendeu atualizar a deontologia profissional e, a partir disto, servir de parâmetro para a atuação ética na profissão. É um documento construído a muitas mãos, em um processo iniciado sob a gestão do presidente do COFFITO, Dr. Roberto Mattar Cepeda.

Desde o primeiro seminário, no final de 2009, até este mês de maio, uma série de discussões foram travadas. Assumi a presidência da Comissão Superior de Ética e Deontologia da Fisioterapia (CSEDF) no final de 2010. Na gestão 2008-2012, foram parceiros inomináveis o Dr. Adamar Nunes Coelho Junior (MG) e o Dr. Wilson Leitão (PB), então membros da CSEDF. 

As versões preliminares foram colocadas em consulta pública, passaram pela revisão de todos os CREFITOS e colheram a opinião de muitos colegas espalhados pelo Brasil. De alguma forma, quem quis participar pôde fazê-lo, ao longo do processo. 
Vale registrar ainda que neste mesmo dia a Terapia Ocupacional conquistou o seu Código de Ética e Deontologia, via Resolução COFFITO nº 425/2013. Este é um fato a ser notado: na Resolução de 1978 tínhamos apenas uma resolução que contemplava as duas profissões; hoje optamos por publicar duas resoluções, uma para cada profissão, considerando as especificidades de cada profissão e, com isto demarcando o protagonismo social de ambas as profissões.  

Obviamente que o texto haverá de suscitar dúvidas, gerar debates, eventualmente haverá críticas, o que é normal e esperado quanto à um documento que implica em questões fundamentais da vida profissional dos fisioterapeutas. Mas, de alguma forma, me sinto extremamente feliz neste momento, pois modestamente, com a ajuda de muitos, fizemos parte desta história forjada no dia a dia.
Parabéns a todos (as) que se envolveram e que possamos demarcar nossa conduta na ética pautada na vida. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quando os olhos veem o coração não ignora


Tem uma frase comum que se diz com certa frequência e que é assim: “o que os olhos não veem o coração não sente”. Pois, por muito tempo, na nossa sociedade, tudo que era tocante ao coração, que fazia sofrer de alguma forma, nós tratávamos de tirar do alcance dos olhos. Se lermos a Bíblia, na época de Cristo, isto ocorria com os leprosos, com os lunáticos, as prostitutas, entre outros. Desde aqueles tempos os diferentes eram subjugados a um segundo plano, não faziam parte da sociedade e, como tal, não podiam conviver livremente entre os “bons”.

Muitos séculos se passaram até termos a esperança de que alguma coisa mudasse, de fato. Na idade moderna continuamos a excluir os diferentes, os “anormais”, os loucos, os doentes, os marginais, enfim, todos aqueles que não compartilham do padrão de “cidadão ideal”. Surgiram os hospícios, os presídios, os hospitais, instituições totalitárias nas quais o interno não tem poder sobre si mesmo. E, neste contexto, muitos abusos foram cometidos, muitas crueldades, muita gente morreu ou foi excluída do convívio do mundo, para sempre.

É recente a luta por mudar esta crueldade, coisa de algumas poucas décadas. No caso do portador de sofrimento psíquico, do “louco”, não mais do que uns trinta anos. A Semana da Luta Antimanicomial, em andamento, é o período do ano em que marcamos esse momento, o fim da expansão dos manicômios/hospícios, nos quais sumiam as almas daqueles desafortunados que, por algum motivo, internavam neste lugar. Eletrochoques, camisas de força, excesso de medicamentos, violação de qualquer direito era a prática.

Nesta segunda-feira ocorreu um ato simbólico em Lajeado, no qual usuários dos CAPS, trabalhadores da saúde, estagiários da Univates, familiares, ocuparam por cerca de meia hora a nossa Rua Júlio de Castilhos. A intenção não é tumultuar o trânsito. Pelo contrário, os fiscais do trânsito fizeram um trabalho magnífico e nada de anormal aconteceu. O objetivo do ato foi colocar à frente dos olhos de todo mundo, para que o coração se mantenha saudável, se importe, não endureça na indiferença que ainda campeia por nossos tempos. Alcançamos os objetivos? Sim e não. São tempos de alegrias, pois muitos aplaudiram. Mas, é também um tempo triste, no qual muitos viram a cara, não se importam, excluem, subjugam, se aproveitam do outro. Mas, é tempo de esperanças também, visto que a arte da vida se faz na vida do portador de sofrimento psíquico e há muitos dispostos a ajudar nesta tarefa de cada dia. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O dilema em torno do trabalho de fiscalizar e garantir segurança.


Há algumas semanas escrevi sobre o trabalho da Vigilância Sanitária e as lições do episódio KISS/SANTA MARIA e do que as suas 241 mortes significaram. Naquele momento alguém deixou de fazer o que tinha que ser feito. Ou vários, ao que parece, e hoje se discute na Justiça à quem cabe esta responsabilidade. A situação levantou o debate sobre as normas de segurança e o rigor das fiscalizações. E, parece regra, quem é fiscalizado, reclama e procura transferir ao fiscalizador a responsabilidade.
Ao mesmo tempo, nossa sociedade moderna vive o dilema sobre o que fazer com a segurança (ou a falta dela), na onda de assaltos/roubos/assassinatos. A vida está banalizada. Mata-se por pouca coisa, rouba-se em troca de drogas ou na busca pela compulsão consumista desenfreada. E assim caminha a humanidade.
A questão é que a segurança e a saúde são temas absolutamente atuais. Em Lajeado o que vimos é uma onda de assaltos que varre a cidade já há algum tempo. As maiores vítimas: proprietários de veículos, pequenos comércios, casas inseguras, entre outras. Também, no trabalho da vigilância sanitária, o que se vê são a ocorrência frequente de apreensão de alimentos ou sem procedência, ou mal acondicionados.
Pois bem, neste contexto, há alguns dias unimos forças e realizamos uma operação conjunta com a Brigada Militar. O objetivo foi realizar a fiscalização da Vigilância Sanitária e, ao mesmo, orientar os proprietários de pequenos comércios de alimentos e população do entorno sobre meios de ampliar a segurança local.
O que vimos, na prática, e a imprensa noticiou, foi a apreensão de alimentos estragados e a prisão, inclusive, de um foragido da polícia. Sucesso, portanto. Ledo engano: a ação mais foi criticada do que elogiada, para nosso espanto, classificada como truculenta e intimidadora.
 Na verdade, o que lemos a partir das críticas, é que todos querem alimentos de qualidade garantidos pela Vigilância Sanitária e segurança, a partir do trabalho da Brigada e da Polícia. Mas, não toleramos ser fiscalizados, cobrados na responsabilidade social que temos. Fala-se mal da Vigilância Sanitária. Fala-se mal da Brigada Militar. Ambos estão aí, na verdade, para proteger a cidadania, por mais que isto implique, muitas vezes, em contrariar interesses personalizados. 

sábado, 6 de abril de 2013

Estado de espírito

Poesias da vida e as dores do amor de sempre
E o nunca que não, que sim, e o de sempre
Para sempre
Sem sentido isso, de sofrer por algo que não vale
O que se quer e o saber, viver, almejar
E o peito bate, rebate
Embate de uma vida de lutas, boas lutas
Entremeios, soslaios, ensaios
E a farra de uma festa esquiva
À deriva

domingo, 24 de março de 2013

Calendário da Saúde no Brasil

Janeiro 02.01 - Dia do Sanitarista 
02.01 - Dia Nacional da Abreugrafia 
04.01 - Dia do Hemofílico 
19.01 - Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional 
20.01 - Dia do Farmacêutico 
24.01 - Dia da Previdência Social 
30.01 - Dia da Não Violência 
último domingo - Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase 

Fevereiro 
04.02 - Dia Mundial do Câncer (OMS) 
05.02 - Dia Nacional da Mamografia 
05.02 - Dia da Papiloscopia 
07.02 – Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas 

Março 
08.03 - Dia Internacional da Mulher 
08.03 - Dia Mundial do Rim 
21.03 - Dia Internacional contra a Discriminação Racial 
21.03 - Dia Mundial da Infância 
21.03 - Dia Nacional da Síndrome de Down 
22.03 - Dia Mundial da Água (OMS) 
24.03 - Dia Mundial de Combate à Tuberculose 
31.03 - Dia da Saúde e da Nutrição 

Abril 
04.04 - Dia Nacional do Parkinsoniano 
05.04 - Dia Mundial da Atividade Física 
07.04 - Dia Mundial da Saúde 
08.04 - Dia Mundial de Luta Contra o Câncer 
08.04 - Dia Nacional do Sistema Braille 
14.04 - Dia do Técnico em Serviço de Saúde 
16.04 - Dia Nacional da Voz 
17.04 - Dia Internacional da Hemofilia 
26.04 - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial 
30.04 - Dia Nacional da Mulher 

Maio 
01.05 - Dia Internacional do Trabalhador 
08.05 - Dia Internacional da Cruz Vermelha 
12.05 - Dia da Enfermagem 
15.05 - Dia do Assistente Social 
15/5 - Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares 
18.05 - Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes 
18.05 - Dia Nacional da Luta Antimanicomial 
25.05 - Dia do Massagista 
26.05 - Dia Nacional de Combate ao Glaucoma 
28.05 - Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher 
28.05 - Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna 
29.05 - Dia Mundial da Saúde Digestiva 
31.05 - Dia Mundial sem Tabaco 

Junho 
05.06 - Dia Mundial do Meio Ambiente 
06.06 - Dia Nacional de Luta contra Queimaduras
06.06 - Dia Nacional do Teste do Pezinho 
09.06 - Dia da Imunização 
11.06 - Dia do Educador Sanitário 
14.06 - Dia Mundial do Doador de Sangue 
21.06 - Dia Nacional de Controle da Asma 
26.06 - Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura 
26.06 - Dia Internacional sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas 

Julho 
02.07 - Dia do Hospital 
10.07 - Dia da Saúde Ocular 
13.07 - Dia do Engenheiro de Saneamento 
13.07 - Dia do Estatuto da Criança e do Adolescente 
25.07 - Aniversário de Criação do Ministério da Saúde 
27.07 - Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho 
28 – Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais 


Agosto 
01 a 07.8 - Semana Mundial da Amamentação 
05.08 - Dia da Farmácia 
05.08 - Dia do Nascimento de Oswaldo Cruz 
05.08 - Dia Nacional da Saúde 
08.08 - Dia Nacional de Combate ao Colesterol 
10.08 - Dia da Enfermeira 
24.08 - Dia da Infância 
27.08 - Dia do Psicólogo 
28.08 - Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento 
29.08 - Dia Nacional de Combate ao Fumo 
31.08 - Dia do Nutricionista 

Setembro 
01.09 - Dia do Profissional de Educação Física. 
03.09 - Dia do Biólogo 
05.09 - Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística 
05.09 - Dia do Oficial de Farmácia 
08.09 - Dia Nacional de Luta por Medicamento 
08.09 - Dia Mundial da Raiva 
09.09 - Dia do Veterinário 
10.09 - Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio 
21.09 - Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência. 
27.09 - Dia Nacional da Doação de Órgãos 
29.09 - Dia Mundial do Coração 


Outubro 
01.10 - Dia Nacional de Doação do Leite Humano 
01.10 - Dia Nacional do Idoso 
02.10 - Dia Interamericano da Água 
03.10 - Dia Mundial do Dentista 
3º sábado de outubro - Dia Nacional de Combate à Sífilis 
04.10 - Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde 
10.10 - Dia Mundial da Saúde Mental 
11.10 - Dia do Deficiente Físico 
11.10 - Dia Nacional de Prevenção da Obesidade 
12 a 18.10 - Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância 
13.10 - Dia do Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta 
16.10 - Dia Mundial da Alimentação 
17.10 - Dia Nacional da Vacinação 
18.10 - Dia do Médico 
20.10 - Dia Mundial e Nacional da Osteoporose 
25.10 - Dia do Cirurgião Dentista 
25.10 - Dia Nacional da Saúde Bucal 
27/10 - Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes 
27.10 - Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra 
29.10 - Dia Nacional e Mundial da Psoríase 
30.10 - Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo 

Novembro 
10.11 - Dia Nacional da Surdez 
14.11 - Dia Mundial do Diabetes 
16.11 - Dia Nacional dos Ostomizados 
20.11 - Dia do Biomédico 
20.11 - Dia da Consciência Negra 
21.11 - Dia Nacional da Homeopatia 
23.11 - Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil 
25.11 - Dia Internacional do Doador de Sangue 
25.11 - Dia Internacional contra a Exploração da Mulher 
27.11 - Dia Nacional de Combate ao Câncer 
27/11 - Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama 
Dia Nacional de Combate à Dengue (penúltimo sábado do mês) 

Dezembro 
01.12 - Dia Mundial de Luta Contra a Aids 
02.12 - Dia Pan-Americano de Saúde 
06.12 - Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres 
09.12 - Dia do Fonoaudiólogo 
09.12 - Dia do Alcoólico Recuperado 
10.12 - Dia Internacional dos Povos Indígenas 
10.12 - Dia dos Direitos Humanos 
13.12 - Dia do Cego