quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os profissionais da saúde e a dignidade do seu trabalho


No dia 13/10 comemora-se o Dia do Fisioterapeuta, e em 18/10, o Dia do Médico. Parabéns às 2 profissões que, entre outras 12 do campo da saúde, vêm construindo uma atenção à saúde do brasileiro mais digna, apesar de todos os percalços causados pela falta de um financiamento mais adequado. Já fazem anos que se fala em trabalho multiprofissional na área da saúde, no qual as profissões somam esforços em benefício da pessoa. Esta interdisciplinaridade vem trazendo resultados fundamentais, que se traduzem numa perspectiva de vida mais longa e com qualidade, por exemplo. Hoje, as mulheres alcançam em média 80 anos e os homens cerca de 75 anos de vida quando, no início da década de 1980 estes números beiravam os 60 anos. O trabalho do profissional da saúde, com certeza, tem um papel nisto. Para termos uma ideia, em meados da década de 1990, haviam no Brasil cerca de 16 mil fisioterapeutas. Hoje, são mais de 152 mil. Estes atuam nos mais diversos espaços e com sua ciência têm trazido uma alternativa para qualificar as condições de vida de todos, tanto na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na recuperação. Da mesma forma, os médicos são membros fundamentais nas equipes de saúde, com todo o seu conhecimento lastreado em séculos de produção científica. Cada componente da equipe, na autonomia de suas profissões, contribuem no processo saúde-doença e, neste sentido, é importante saudarmos os avanços que estão sendo alcançados. O que talvez ainda seja um ponto a resolver é como, na realidade social em que vivemos, podemos dar mais dignidade no desenvolvimento do trabalho destes profissionais. À título de exemplo, recentemente soube de concurso público em uma cidade de médio porte do estado em que o salário básico para o fisioterapeuta era de R$ 950,00 por 30 horas semanais. Menos de dois salários mínimos mensais, portanto, o que é muito pouco para quem se dedicou anos a fio para desenvolver-se numa profissão tão digna. Neste sentido, quando comemoramos o dia de uma profissão ou outra, é importante que possamos refletir sobre o quanto reconhecemos este profissional, o que se reflete no que se propõe como pagamento. É preciso dar valor ao profissional da saúde, por tudo que faz pelo bem de todas as pessoas. (Glademir Schwingel, professor universitário e fisioterapeuta).

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

COFFITO defende profissionalização de gestão no SUS e posição contrária a privatização da saúde


Em fala no CNS o representante do COFFITO afirma:

Os profissionais são os reflexos de seus gestores e de seus lideres, isso vem sendo uma concordância mundial!
A maioria das representações presentes não tem dúvidas quanto aos problemas da gestão e a própria presidenta deste país reconhece quando numa entrevista em São Paulo responde  que; o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos diferenciais do Brasil em relação à saúde pública mundial, entretanto, apresenta graves problemas de gestão. Na quinta-feira (29), em entrevista à TV Record, ela destacou os problemas com os quais o país tem de se defrontar para resolver o déficit do governo com a população na área da saúde.
"(O SUS) tem um problema sério de gestão sim. Temos recursos e temos de melhorar o uso desses recursos", reconheceu a presidenta!

Somos contrários a privatização do SUS e favoráveis a profissionalização e qualificação da gestão como pública!
Hoje temos a oportunidade de representar aqui o nosso povo e buscar soluções que atendam as suas necessidade e com isso podemos gerar a nossa marca na história!