sexta-feira, 26 de abril de 2013

O dilema em torno do trabalho de fiscalizar e garantir segurança.


Há algumas semanas escrevi sobre o trabalho da Vigilância Sanitária e as lições do episódio KISS/SANTA MARIA e do que as suas 241 mortes significaram. Naquele momento alguém deixou de fazer o que tinha que ser feito. Ou vários, ao que parece, e hoje se discute na Justiça à quem cabe esta responsabilidade. A situação levantou o debate sobre as normas de segurança e o rigor das fiscalizações. E, parece regra, quem é fiscalizado, reclama e procura transferir ao fiscalizador a responsabilidade.
Ao mesmo tempo, nossa sociedade moderna vive o dilema sobre o que fazer com a segurança (ou a falta dela), na onda de assaltos/roubos/assassinatos. A vida está banalizada. Mata-se por pouca coisa, rouba-se em troca de drogas ou na busca pela compulsão consumista desenfreada. E assim caminha a humanidade.
A questão é que a segurança e a saúde são temas absolutamente atuais. Em Lajeado o que vimos é uma onda de assaltos que varre a cidade já há algum tempo. As maiores vítimas: proprietários de veículos, pequenos comércios, casas inseguras, entre outras. Também, no trabalho da vigilância sanitária, o que se vê são a ocorrência frequente de apreensão de alimentos ou sem procedência, ou mal acondicionados.
Pois bem, neste contexto, há alguns dias unimos forças e realizamos uma operação conjunta com a Brigada Militar. O objetivo foi realizar a fiscalização da Vigilância Sanitária e, ao mesmo, orientar os proprietários de pequenos comércios de alimentos e população do entorno sobre meios de ampliar a segurança local.
O que vimos, na prática, e a imprensa noticiou, foi a apreensão de alimentos estragados e a prisão, inclusive, de um foragido da polícia. Sucesso, portanto. Ledo engano: a ação mais foi criticada do que elogiada, para nosso espanto, classificada como truculenta e intimidadora.
 Na verdade, o que lemos a partir das críticas, é que todos querem alimentos de qualidade garantidos pela Vigilância Sanitária e segurança, a partir do trabalho da Brigada e da Polícia. Mas, não toleramos ser fiscalizados, cobrados na responsabilidade social que temos. Fala-se mal da Vigilância Sanitária. Fala-se mal da Brigada Militar. Ambos estão aí, na verdade, para proteger a cidadania, por mais que isto implique, muitas vezes, em contrariar interesses personalizados. 

sábado, 6 de abril de 2013

Estado de espírito

Poesias da vida e as dores do amor de sempre
E o nunca que não, que sim, e o de sempre
Para sempre
Sem sentido isso, de sofrer por algo que não vale
O que se quer e o saber, viver, almejar
E o peito bate, rebate
Embate de uma vida de lutas, boas lutas
Entremeios, soslaios, ensaios
E a farra de uma festa esquiva
À deriva