terça-feira, 9 de junho de 2015

O Papel Social do Fisioterapeuta

(texto originalmente publicado em 12/10/2003 no jornal O Informativo do Vale... direto do túnel do tempo)

O Brasil, e o mundo, precisam trazer para condições de vida satisfatórias um grande contingente de pessoas. Não cabe listar tudo que ainda aflige a humanidade. No entanto, permitam que lembre que ainda vivemos uma grande ‘guerra’. Em alguns lugares a guerra é real, batalhas e mortes. Noutros, a guerra é contra a fome, as doenças, a pobreza, a miséria, a corrupção. Neste contexto, todos seres humanos conscientes da dificuldade que passamos precisam dar sua parcela de contribuição. Devemos, de uma forma ou outra, trazer um pouco mais de paz ao mundo. E é aí que cada um de nós pode fazer sua parte, cada um conforme a sua capacidade.

Na área da saúde, onde existe mais de uma dezena de profissões legalmente regulamentadas, milito na Fisioterapia, já há quase dez anos após a formatura. Somos mais de 45 mil em todo Brasil. Dia 13 de outubro é o Dia do Fisioterapeuta, aniversário da lei que regulamentou a profissão, em 1969. A Fisioterapia surgiu exatamente em função da guerra e, ao longo do tempo, especializou-se em trabalhar na reabilitação do número enorme de pessoas mutiladas pela estupidez da violência. 

Hoje, o Fisioterapeuta ampliou muito seu leque de trabalho, estando engajado na integralidade da atenção à saúde, desde a promoção e prevenção, a assistência, a reabilitação, a pesquisa, a educação em saúde e a gestão. Participamos ativamente do sistema e buscamos ainda a melhor forma de interferir positivamente. É certo que nossa ação, como profissão, ainda é tímida na participação e controle social, visto que ainda não são todos os que participam dos fóruns de decisão, como os conselhos e conferências de saúde.

De qualquer forma, tal qual as outras profissões de saúde, os Fisioterapeutas tem o poder do seu conhecimento específico e a oportunidade de contribuir nas mudanças necessárias. Treze de outubro, o Dia do Fisioterapeuta, é uma data significativa para nossa profissão. Lembrar-se das dificuldades iniciais, das conquistas e derrotas, dos avanços é uma forma de avançarmos todos como sociedade. 

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