sábado, 23 de maio de 2015

SAMU do Vale do Taquari: números comprovam sua alta relevância e por isso precisa ser preservado

O Serviço de Assistência Médica de Urgência (SAMU), existe no Vale do Taquari desde 2011. Temos Suporte Básico (SB) em Lajeado, Estrela, Teutônia, Encantado e Arvorezinha, e uma unidade de Suporte Avançado (SA), em Lajeado. Os municípios delegaram ao CONSISA (Consórcio Intermunicipal de Saúde) a gestão do SAMU, sendo que o recurso para custeio vem em parte do Governo Federal, outra parte do Governo do Estado e há contrapartida dos municípios participantes.

Atualmente a receita para financiamento do SAMU, segundo dados do CONSISA, gira em torno de R$ 313 mil mensais, dos quais R$ 66 mil são bancados pelos municípios, R$ 141 mil pelo estado e R$ 106 mil pela União. A despesa supera este valor, o que significa que qualquer atraso deixa o CONSISA e os municípios em apuros financeiros no custeio das unidades, sem recursos para folha de pagamentos ou manutenção de veículos. 

Pois, na atualidade os municípios/CONSISA tem a receber mais de R$ 470 mil do governo do estado, valores referentes aos meses de out/nov/dez de 2014. Esta conta está em aberto, colocando em risco a regularidade dos atendimentos.

Talvez alguém pense que o SAMU não é importante, que ele poderia ser dispensado. Alguns números para provar que não. O SAMU realizou em 2011 um total de 4.325 atendimentos na região. Em 2012 o número foi de 4.703, 2013 foral 4.808 chamados e em 2014 alcançou-se um total de 5.499 atendimentos. Levando em conta apenas este último ano, temos uma média de 458 pessoas socorridas por mês. Não é pouca coisa, muito pelo contrário, para a maioria destes cidadãos o SAMU foi imprescindível para o resgate e sobrevida. As viaturas, até o momento, rodaram 497.282 quilômetros neste tempo, o que dá mais de 10 voltas ao mundo, correndo em direção do socorro imediato.

A Secretaria de Saúde de Lajeado, como uma das mantenedoras do serviço, se orgulha do serviço prestado e se preocupa com sua continuidade. Precisamos resgatar os recursos em atraso, pois são fundamentais para manter a qualidade. Por isso os R$ 470 mil devidos pelo estado não são perfumaria; é recurso devido por serviço prestado e rogamos ao estado que cumpra com sua obrigação federativa.


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