quinta-feira, 20 de maio de 2010

Audiência Pública encaminha solução para cirurgias eletivas

Lajeado – A Audiência Pública realizada na noite desta terça-feira, por convocação do vereador Sérgio Kniphoff, da Comissão de Saúde, Educação, Meio Ambiente e Ação Social da Câmara de Vereadores de Lajeado, teve resultados muito positivos no encaminhamento de solução para a delicada questão das cirurgias eletivas em nosso município. Compareceram partes diretamente envolvidas, que apresentaram seus pontos de vista mesmo divergentes e trabalharam com sincera intenção de chegar a um resultado final que deixe de penalizar o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). 

"Este encontro já é um divisor de águas, com a substituição das queixas e acusações anteriores por um olhar lançado ao futuro", comemora Kniphoff. Entre os vários encaminhamentos do final da audiência ficou estabelecido que o Hospital Bruno Born de imediato passará a oferecer mais 15 cirurgias/mês para os usuários de Lajeado, que serão somadas às 22 hoje realizadas, representando um acréscimo de 68%. Também foi assumido pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde o compromisso de gestionar junto ao Governo do Estado, conjuntamente com comissão formada durante a audiência, um aumento no teto financeiro destinado para Lajeado. 

A referida comissão foi constituída por representantes do Conselho Municipal de Saúde, da Câmara de Vereadores, da 16ª CRS, do HBB e dos usuários do SUS. Estes mesmos cinco grupos manifestaram sua total inconformidade pelo não comparecimento à audiência, apesar dos convites especialmente formulados, do secretário municipal da Saúde e de representante do Ministério Público. Mas estavam no plenário nada menos do que 68 lideranças comunitárias, que legitimaram o encontro como o mais produtivo já acontecido para tratar deste assunto.  

"Não estará agora tudo solucionado, como num passe de mágica. Mas fica comprovado que temos como enfrentar nossas dificuldades e alcançar soluções com maturidade. As cirurgias eletivas seguem represadas e temos vários outros problemas na área da saúde, mas manteremos a atitude propositiva, pois entendemos que não há outra saída fora do diálogo e do trabalho", concluiu Kniphoff. 


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